quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os problemas mais fáceis ficaram para os físicos e matemáticos.





 

 

Estávamos velejando rumo à Vitória ( para a cidade de Vitória, não para o lugar mais alto do podium!). A idéia era buscar sinal de celular para obter uma previsão de tempo. Derrepente descobri por que o VHF não falava: A antena no tope do mastro havia quebrado.

Faltavam umas 40 milhas para a entrada do porto. Estávamos 17 milhas afastados da costa.

Minha vontade era a de não passar perto das boias do canal de entrada, do movimento de navios e das ilhas em frente à cidade. Dependia da previsão de tempo para decidir entrar ou não no porto, o que aconteceria por volta das 11 horas da noite.

Ligamos a antena reserva e logo estava me comunicando com Vitória rádio! A previsão era perfeita, mas se tratando em passar pelo Cabo de São Tomé ainda precisávamos de mais dados para a tranquilidade chegar.

Liguei então para casa através do Serviço Móvel Marítimo da Embratel. Pedi para minha esposa que ligasse para o celular do Comandante Lázaro que ele lhe forneceria os dados que precisávamos.

O Comandante Lázaro estava acompanhando nossa navegação através do SPOT.
45 minutos depois liguei novamente e as notícias eram ótimas. A previsão era de ventos amenos e favoráveis.

No mesmo instante orcei o barco rumo à um ponto por fora do cabo de São Tomé e relaxei! Como o novo rumo era paralelo à costa, acreditei que os celulares funcionariam lá pelas 11 da noite quando estaríamos em frente à cidade. Não foi o que ocorreu e não dei menor importância para isso, afinal, já tinha a previsão.

 Grande vacilo!

E os outros capitão?

Não dei a oportunidade de ninguém falar no telefone com seus parentes... Também não ofereci que falassem através do VHF. Egoísmo impensado!

No dia seguinte o clima a bordo ficou ruim. E eu, para piorar as coisas, nem percebi...

Aproveito para agradecer formalmente ao Comandante Lázaro e pedir desculpas aos meus tripulantes pelo descaso.

Roberto

terça-feira, 30 de outubro de 2012

do avelok.com.br

O Renato Avelar é um exagerado!
O seu 31 pés "Phantom of the Opera" está sempre chamando atenção na raia, não importa onde for: Noronha, Buzios, Ilhabela... E ele, mesmo assim, diz que é um varandista! Só pode estar de brincadeira!
Mas, exagero mesmo foi me colocar no nivel do Kan Chuh... Ele sim é casca grossa! Do lado dele sou casca fina!

Valeu Avelok!

Veja o que o renato publicou em:

http://www.avelok.com.br/2012/10/roberto-bailly-e-por-estas-e-outras-que.html

domingo, 28 de outubro de 2012

Em casa

Chegamos em casa.

Agora, com acesso à Internet restabelecido, vou gradualmente publicando os comentários sobre a REFENO e o retorno para Niterói com o Xekmat.


 
 
Roberto

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vistoriado pela Marinha

Hoje tivemos um dia intenso de trabalho, mas o Xekmat foi vistoriado pela Marinha do Brasil e está com todo equipamento de segurança e navegação aprovado para a travessia para Fernando de Noronha.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Próxima etapa começa amanhã!


Depois de aguardar por um longo período, finalmente vamos voltar a velejar no Xekmat.

O barco está guardado no Aratu Iate Clube em Salvador desde que retornamos de Maragojipe, no dia 26 de agosto.

A programação agora é chegar com o barco em Recife a tempo de realizar a inspeção da Marinha, obrigatória para participar da REFENO.

Desta vez vou fazer dupla com o navegador Neno Sabino, companheiro de outras velejadas.
Neno abriu exceção e, pela primeira vez, vai entrar num barco pequeno depois de ter atravessado o Atlântico num bólido de 100 pés construído em carbono.
Foi difícil conseguir: Tive que insistir bastante, cumprir uma série de exigências e, mesmo assim, ele só aceitou o desafio com base na grande amizade que temos um pelo outro.



 

 

Sabino é excelente cozinheiro e prometeu levar umas surpresas culinárias para esta travessia que deve durar três dias.