Estávamos velejando rumo à Vitória ( para a cidade de Vitória, não para o lugar mais alto do podium!). A idéia era buscar sinal de celular para obter uma previsão de
tempo. Derrepente descobri por que o VHF não falava: A antena no tope do mastro
havia quebrado.
Faltavam umas 40 milhas para a entrada do porto. Estávamos 17 milhas
afastados da costa.
Minha vontade era a de não passar perto das boias do canal
de entrada, do movimento de navios e das ilhas em frente à cidade. Dependia da previsão
de tempo para decidir entrar ou não no porto, o que aconteceria por volta das 11 horas da noite.
Ligamos a antena reserva e logo estava me comunicando com
Vitória rádio! A previsão era perfeita, mas se tratando em passar pelo Cabo de
São Tomé ainda precisávamos de mais dados para a tranquilidade chegar.
Liguei então para casa através do Serviço
Móvel Marítimo da Embratel.
Pedi para minha esposa que ligasse para o celular do Comandante Lázaro
que ele lhe forneceria os dados que precisávamos.
O Comandante Lázaro estava acompanhando nossa navegação
através do SPOT.
45 minutos depois liguei novamente e as notícias eram ótimas. A previsão era de ventos amenos e favoráveis.
45 minutos depois liguei novamente e as notícias eram ótimas. A previsão era de ventos amenos e favoráveis.
No mesmo instante orcei o barco rumo à um ponto por fora do
cabo de São Tomé e relaxei! Como o novo rumo era paralelo à costa, acreditei que os celulares funcionariam lá pelas 11 da noite quando estaríamos em frente à cidade. Não foi o que ocorreu e não dei menor importância para isso, afinal, já tinha a previsão.
Grande vacilo!
E os outros capitão?
Não dei a oportunidade de ninguém falar no telefone com seus
parentes... Também não ofereci que falassem através do VHF. Egoísmo impensado!
No dia seguinte o clima a bordo ficou ruim. E eu, para
piorar as coisas, nem percebi...
Aproveito para agradecer formalmente ao Comandante Lázaro e
pedir desculpas aos meus tripulantes pelo descaso.
Roberto